Basta começar a aprender um novo idioma para logo querer sair falando sem nenhuma dificuldade, especialmente o inglês, já tão presente no cotidiano. É normal reconhecer palavras e frases, mesmo sem saber onde aprendemos, afinal são muitos os estímulos com músicas, filmes e conteúdos que consumimos, sem contar as expressões “abrasileiradas”. Na medida em que evolui o conhecimento sobre o idioma, quando é possível, de fato, se considerar fluente?
A melhor maneira de compreender é saber as classificações e o que é necessário para se estar em cada nível, segundo Ricardo Leal, CEO da rede de escolas de idiomas inFlux English School.
“Há padrões pedagógicos internacionais já definidos que auxiliam nos parâmetros para medir o desenvolvimento do aluno. Normalmente, são compiladas algumas das características que os estudantes costumam ter em cada patamar. Claro que existem nuances, mas a categorização é a melhor forma de avaliar”, explica.
Padrão Europeu
Um exemplo de metodologia para avaliar a proficiência em idiomas estrangeiros refere-se ao Quadro Europeu Comum de Referência (QECR), criado pela União Europeia. Esse guia é uma ferramenta para classificar os conhecimentos de uma língua da maneira mais objetiva possível, dividido em três níveis: falante básico (A1 e A2, iniciante e elementar, respectivamente), falante independente (B1 e B2, intermediário e pós-intermediário) e fala proficiente (C1 e C2, avançado e proficiente).
Níveis de conhecimento
De acordo com a escala, o conhecimento intermediário permite entender os pontos principais sobre assuntos do dia a dia, como trabalho, escola e lazer; lidar com situações cotidianas nas quais a língua é falada; produzir textos simples; descrever experiências, eventos, sonhos, desejos e ambições; e opinar de maneira limitada sobre planos e discussões.
Os detentores de conhecimento avançado são capazes de entender ideias principais em textos complexos que tratem de temas tanto concretos quanto abstratos, inclusive aqueles de caráter técnico; interagir com falantes nativos com naturalidade, comunicando-se sem esforço de nenhum dos interlocutores; produzir textos claros e detalhados sobre temas diversos, assim como defender pontos de vista, indicando vantagens e desvantagens das várias opções.
O fluente compreende ampla variedade de textos extensos e com certo nível de exigência, assim como reconhece sentidos e ideias implícitas; expressa-se de forma espontânea sem esforço para encontrar palavras ou expressões adequadas; usa efetivamente o idioma para fins sociais, acadêmicos e profissionais; produz textos claros, estruturados e detalhados sobre temas de certa complexidade; entende por completo um filme sem legendas e praticamente tudo que ouve e lê, entre outros pontos.
Validação da proficiência
Para comprovar esses níveis, existem diversos testes internacionais, caso do Test of English for International Communication (TOEIC), Test of English as a Foreign Language (TOEFL) e International English Language Testing System (IELTS). Estes são exames reconhecidos no mundo inteiro e solicitados, por exemplo, por universidades e empresas.
O método da inFlux auxilia o estudante a dominar inglês e espanhol de forma rápida, porque une duas das mais modernas e eficazes abordagens de ensino de línguas: a Abordagem Comunicativa e a Abordagem Lexical.
Na prática, isso significa aprender gramática, pronúncia e vocabulário de maneira integrada e dinâmica, vivenciando situações reais do dia a dia. Dessa maneira, o aluno aprende a pensar em inglês de forma rápida e correta com a ajuda dos chunks (itens lexicais), que são as combinações de palavras mais comuns utilizadas por um nativo da língua.
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