Depois de ter o contrato rescindido com o Manchester United, Cristiano Ronaldo pode mesmo parar no mundo árabe. O jornal “Marca” afirma nesta quarta-feira que o jogador está se aproximando do Al Nassr, da Arábia Saudita, que teria feito uma proposta com cifras astronômicas para tentar convencer o craque da seleção portuguesa. A receita do jogador poderia chegar a 200 milhões de euros (R$ 1,09 bilhão) por ano, entre salário e acordos de publicidade.
◊ Cristiano Ronaldo acusa Manchester United de traição
O diário espanhol indica que CR7 está “perto de fechar” com o clube e poderia assinar um contrato de dois anos e meio, até junho de 2025, quando teria 40 anos. O “Marca” destaca que Cristiano “estaria decidido a rebaixar o nível competitivo” depois de esgotar opções para seguir na elite do futebol europeu. E, assim, compensaria seus últimos passos no futebol com benefícios econômicos – nos quais nenhuma equipe conseguiria alcançar as cifras oferecidas pelos árabes, nem mesmo a MLS, liga dos Estados Unidos.
O futebol árabe estaria tentando se desenvolver novamente, e os dirigentes buscariam fortalecer a liga local. E Cristiano Ronaldo poderia ser o principal impulso midiático para isso. Sua equipe poderia rivalizar com o Al Hilal, que vem se destacando a nível continental e tentou se aproximar de CR7 no ano passado.
O Al Nassr atualmente é comandado pelo técnico Rudi García, que recentemente comandou o Lyon. Seu elenco conta com jogadores que já se destacaram no futebol europeu, como o brasileiro Talisca, o colombiano Ospina e o camaronês Aboubakar.
A saída de Cristiano Ronaldo do Manchester United
O Manchester United decidiu rescindir o contrato com Cristiano Ronaldo em meio à Copa do Mundo, dias depois de ir ao ar uma polêmica entrevista do craque ao programa “Piers Morgan Uncensored” na TV britânica, na qual o jogador fez duras críticas à diretoria e ao técnico Erik Ten Hag. As declarações foram uma espécie de gota d’água de problemas envolvendo o craque e o clube na atual temporada, depois de o jogador chegar a ser afastado por ter se recusado a ir a campo em uma partida da Premier League.
O atacante português acusou “algumas pessoas” de tentarem forçar sua saída do Manchester United e disse se sentir traído. Entre os alvos de suas declarações estiveram o atual técnico do time, Erik Ten Hag, e o ex-comandante na temporada passada, Ralph Rangnick. CR7 chegou a dizer que “não respeita” Ten Hag, pois o holandês “não mostrou respeito” por ele.
No papo, CR7 contou que não viajou para os treinos e amistosos preparatórios na Tailândia e Austrália para apoiar a família e acompanhar a filha Bella, com apenas três meses à época, que se recuperava de um problema de saúde. O astro português reclamou na entrevista que não se sentiu apoiado pelos dirigentes.
Cristiano Ronaldo também não poupou palavras ao dizer que o Manchester United “parou no tempo” desde a saída de Alex Ferguson e está longe do patamar dos principais rivais do futebol inglês por conta dos erros cometidos nas últimas gestões dos Red Devils. E afirmou que nunca foi procurado pelos irmãos Glazer, donos do clube.
O clube se manifestou oficialmente depois de todos os trechos da entrevista irem ao ar e prometeu agir. Logo a imprensa inglesa levantou a possibilidade de uma rescisão partindo do United, o que se concretizou na última terça, quando foi anunciado fim do vínculo do jogador com a equipe inglesa – que iria, originalmente, até o meio do ano que vem.
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