
A Polícia Civil apreendeu 60 kg de drogas transportadas em um caminhão do Sedex, neste domingo (9), em Gravataí, no Rio Grande do Sul. O motorista foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
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Os Correios dizem estar colaborando com as autoridades e que avalia as medidas contratuais cabíveis nesta situação. “As encomendas que eram transportadas pelo caminhão apreendido já seguiram o fluxo normal de entregas”, diz a empresa.
Segundo o delegado Gabriel Borges, da 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (DIN), as empresas não teriam conhecimento do caso porque os motoristas seriam aliciados por grupos criminosos e transportavam a droga sem alterar a rota de entrega das cargas lícitas. Ainda assim, a polícia deve investigar eventual participação de transportadoras no esquema.
“Nós fomos surpreendidos. Nós tínhamos informações [do uso de caminhões] de transportadoras, mas não dos Correios. Eram de outras empresas privadas. Então, isso nos chamou bastante atenção”, diz o delegado.
A carga era de 32 kg de cocaína produzida no Peru e de 28 kg de crack. De acordo com o delegado, a cocaína poderia render até cinco vezes mais a quantidade original após ser submetida a processos químicos. Já o crack poderia render mais de 150 mil pedras.
O motorista preso, morador de Curitiba, não tinha antecedentes criminais, segundo a polícia. Ele disse aos agentes que recebeu R$ 4 mil para fazer o transporte da droga, que estava escondida na cabine no caminhão.
O caminhoneiro faria a entrega do crack próximo a um posto de pedágio em Gravataí. A Polícia Civil abordou o veículo após receber informações da remessa de drogas.
Nota dos Correios
“Em relação à operação Via Expressa, realizada pela Polícia Civil/RS nesse fim de semana, os Correios informam que a área de segurança corporativa da empresa está acompanhando o caso e colaborando com as autoridades competentes.
A estatal avalia as medidas contratuais cabíveis nesta situação.
As encomendas que eram transportadas pelo caminhão apreendido já seguiram o fluxo normal de entregas.
Os Correios enfatizam que mantêm estreita parceria com órgãos de segurança pública para prevenir crimes nos serviços postais.”
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